A crise sanitária provocada pela COVID-19 provocou uma retração na economia mundial, isso aliado às omissões do governo brasileiro no enfrentamento à pandemia potencializou e intensificou os impactos negativos da crise na nossa economia.
Além disso, o governo brasileiro tem se empenhado sistematicamente no desmonte das instituições democráticas, no corte de direitos sociais e trabalhistas e na adoção de políticas que resultam na ampliação da pobreza e no aprofundamento das desigualdades sociais características da sociedade brasileira.
As mulheres, historicamente ocupam posições mais vulneráveis no mercado de trabalho brasileiro e foram duramente atingidas por essas circunstâncias, como se pode verificar no levantamento realizado pelo DIEESE no Boletim Especial 08 de março Dia da Mulher.
Vejamos alguns dados apresentados:
No terceiro trimestre de 2021 houve redução de 2,32% de mulheres na força de trabalho;
O número de mulheres fora da força de trabalho, ou seja, que não buscaram ocupação e não trabalharam entre 2019 e 2021 aumentou 7,18%.
Em relação aos rendimentos as mulheres continuam recebendo cerca de 20% a menos que os homens, apesar de possuírem nível de escolaridade maior que o dos homens.
No Boletim Especial 08 de março Dia da Mulher do DIEESE você encontra essas e outras informações detalhadas para refletir sobre as desigualdades e o processo de exclusão que continua em expansão em nosso País. Para mudar é preciso saber o que mudar.
Acesse o Boletim Especial do DIEESE clicando aqui.