Cesta Básica de Alimentos
Segundo levantamento realizado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – DIEESE em 2022 pelo segundo mês consecutivo valor da cesta básica aumentou em todas as capitais. Em abril de 2022 a Cesta Básica de Alimentos estava custando em Florianópolis R$ 788,00 (setecentos e oitenta e oito reais), que representa uma alta de 5,71% (cinco inteiros e setenta e um centésimos por cento) em relação ao mês de março de 2022, e de 24,19% (vinte e quatro inteiros e dezenove centésimos por cento) em relação a abril de 2021.
Um trabalhador que recebe um salário-mínimo mensal em abril, gastou 70,29% (setenta inteiros e vinte e nove centésimos por cento) da sua remuneração para adquirir os produtos da Cesta Básica de Alimentos.
Isso significa que ele precisou dedicar 143h02min (cento e quarenta e três horas e dois minutos) de trabalho para adquirir estes produtos.
Ou seja, restou 29,71% (vinte e nove inteiros e setenta e um centésimos por cento) do seu salário para os demais gastos do lar, tais como: moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer etc.
Acompanhe a variação do primeiro quadrimestre na tabela abaixo:
Salário-Mínimo Necessário
A Constituição de 1988, define o salário-mínimo como aquele fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender às necessidades vitais básicas do trabalhador e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo. (art. 7, IV da CF/88).
Considerando o disposto na Constituição, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – DIEESE realiza um levantamento de quanto deveria ser o salário-mínimo necessário.
Esse levantamento é realizado mensalmente e considera o preceito constitucional de que o salário-mínimo deve atender as necessidades básicas do trabalhador e de sua família e cujo valor é único para todo o país.
Em abril de 2022 o salário-mínimo necessário deveria ser de R$ 6.754,33 (seis mil, setecentos e cinquenta e quatro reais e trinta e três centavos) e não de R$ 1.212,00 (mil duzentos e doze reais) que é o salário-mínimo nominal ou vigente.
Sem sombra de dúvidas o trabalhador é o maior prejudicado nesse cenário econômico, que a cada mês parece piorar.
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